Os alunos do 2.º ano e do 3.º ano juntaram-se e formaram verdadeiras equipas de trabalho, escrevendo histórias.
Cada grupo escolheu uma das imagens apresentadas e escreveu uma história relacionada com a respetiva imagem:
Depois apresentaram as histórias aos colegas e professoras, ouviram as sugestões e melhoraram-nas.
Esperemos que gostem!
O agricultor
a horta e o burro
Era uma vez um agricultor que vivia
numa casa que tinha uma horta, muitas árvores e plantas.
O agricultor era pobre e só podia
comer comida no verão, porque as frutas dele só cresciam no verão.
Numa manhã, o agricultor acordou e
viu muitos caracóis a comerem as suas alfaces. Então o agricultor pôs no balde um
perfume com cheiro a alface (ah! Esqueci-me de dizer que este agricultor era
muito esperto) os caracóis entraram todos e já não comeram as alfaces. O
agricultor, depois de apanhar os caracóis comeu-os assados.
Certo dia, o agricultor acordou e
viu um burro que não era dele a comer o relvado do agricultor (parecia um corta
relva).
Esse burro tinha poderes mágicos, ele
podia ressuscitar todas plantas e árvores.
Então o burro ressuscitou todas as
plantas e árvores do agricultor e o agricultor ficou tão feliz que fez uma
festa.
Gil Lemos
3.º ano
As
borboletas gigantes
Era uma vez um barco que ia embarcar
para uma ilha distante.
Na ilha havia muitas borboletas
gigantes. Os Homens ouviram alguém a dizer que queria borboletas e por isso é
que foram para aquela ilha. As borboletas gigantes foram para cima do barco,
mas antes das borboletas gigantes irem para cima dos barcos, os Homens tentaram
apanhar as borboletas gigantes. Não conseguiram.
Elas fizeram cada vez mais peso… até
que conseguiram afundar o barco. O objetivo das borboletas era afundar o barco
e conseguiram.
Viveram
felizes para sempre sem os Homens as apanhar.
Gonçalo 3.º
ano e Artur 2.º ano
A zanga das
irmãs
No
mundo da imaginação, havia flores falantes, borboletas muito coloridas,
pescadores vestidos de preto e o mar muito calmo e azul.
Um dia, nasceu uma flor muito
pequena e por isso as suas irmãs não gostavam dela e não a achavam bonita. Como
a flor estava farta de ser gozada, decidiu ir embora para um sítio onde
gostassem dela. Subiu para o barco Charapim e seguiu viagem.
Quando
as suas irmãs borboletas chegaram ao local onde estava o barco, procuraram a
sua irmã flor e não a encontraram. Ficaram preocupadas e continuaram à procura
da flor.
-
Meninas, vamo-nos pôr em fila! – disse a borboleta mais velha de todas.
-
Ok! – responderam as borboletas em coro.
As
borboletas voaram por muitos países e perto do Brasil avistaram o seu barco e a
flor. Quando viram a flor ficaram impressionadas porque a flor estava maior e
mais bonita.
As
borboletas ficaram arrependidas por terem gozado com a sua irmã flor e
pediram-lhe desculpa. A flor também ficou arrependida por ter abandonado a sua
família e pediu-lhes desculpa.
Todas
aceitaram as desculpas e com a ajuda das borboletas a empurrar o barco,
regressaram a casa, onde viveram muito felizes e amigas.
Vânia
2.º ano e Beatriz 3.º ano
Os
marinheiros e as borboletas
Era uma vez um marinheiro que estava num
barco a passear e a apreciar a paisagem.
De repente, foi atacado por bruxas,
diabas, fantasmas, múmias… Ficaram a lutar durante horas. Durante a luta as
diabas prenderam o marinheiro e o marinheiro ficou tanto tempo a gritar socorro
e ninguém o ouviu.
Uns
marinheiros que estavam a passear, ouviram um pedido de socorro e foram salvar
o marinheiro. Ele ficou muito feliz.
De
repente as bruxas, as diabas, as múmias e os fantasmas apareceram de novo e
voltaram a atacar. Mas desta vez, os outros marinheiros também foram atacados e
pediram também socorro.
Umas borboletas gigantes que estavam a
passar foram ajudá-los. Tentaram ajudá-los uma e outra vez. Depois de tanto tentarem
conseguiram. Os marinheiros ficaram muito agradecidos e viveram felizes para
sempre.
Francisco
Serpa 2.º ano e Catarina Couto 3.º ano
A agricultura
Em 2006, um senhor
chamado Carlos tinha uma quinta com um burro e muitas plantas. O Carlos gostava
muito de agricultura. As suas plantas eram muito giras porque tinham folhas
muito verdes com flores de várias cores.
O agricultor
adorava o seu trabalho porque cuidava a natureza. O Carlos só plantava na
quinta-feira porque trabalhava numa quinta e quinta-feira tem a palavra quinta.
Uma noite, o Carlos
foi ver as suas plantas e o seu burro. Estava tudo calmo.
No dia seguinte, o
agricultor andou até ao burro e deu-lhe comida deliciosa para burros. Na
quinta-feira, o agricultor foi plantar mais plantas bonitas. Ele também plantou
uma tangerineira.
O burro, às vezes,
comia algumas tangerinas mas outras vezes, ajudava a plantá-las. O Carlos ficou
muito feliz a ajudar a Natureza.
Carlos
e Joseph 3.º ano
Os marinheiros
De manhã, na Serra da Estrela, estavam os
homens a andar de barco e veio uma onda e o barco afundou-se mas os homens conseguiram
soltar-se e foram até à costa da Serra da Estrela.
Lá encontraram um
barco antigo de madeira e empurraram-no para o mar. Os homens voltaram para o
barco e adormeceram no barco. Passaram por uma tempestade, mas desta vez o
barco conseguiu resistir.
Quando acordaram,
já tinha passado a tempestade. Olharam para trás e viram um tubarão gigante que
começou a morder o barco. Antes que o barco se afundasse, os marinheiros
pegaram em lanças e mataram o tubarão.
Os marinheiros
ficaram tão contentes que fizeram uma festa e viveram felizes para sempre.
Sebastião
3.º ano e Francisco Barros 2.º ano
O burro
Num belo dia de
sol, um burro que se chamava Joaquim vivia num deserto e refrescava-se num lago
com muita água.
O burro, como não
tinha casa, resolveu ir à procura de uma casa para morar. Ao longo do caminho,
conheceu uma tartaruga muito simpática que o acompanhou na sua aventura.
Os dois continuaram
o caminho. Andaram tanto que ficaram muito cansados, mas como queriam encontrar
uma casa continuaram. Quase de noite e sem uma casa para dormir, passaram a
noite numa gruta.
No dia seguinte,
bem cedinho partiram à procura de uma casa. Passaram o dia a caminhar e quando
já estavam muito cansados e sem esperanças de encontrar uma casa, avistaram uma
casa abandonada e ficaram muito felizes.
Como a casa estava
abandonada, o burro e a tartaruga arranjaram tudo o que estava estragado e a
casa ficou linda. Ainda prepararam um belo jantar.
No dia seguinte,
plantaram na horta muitos legumes, árvores e algumas flores.
A casa ficou ainda
mais linda e os dois amigos viveram felizes para sempre.
Maria
Gabirro 3.º ano e Vasco 2.º ano
A fuga das
borboletas
Eram uma vez onze
borboletas que iam passear para o outro lado da lagoa. Uma borboleta chamada
Maria estava a afundar-se, mas as suas amigas puxaram-na com toda a força que
conseguiram tirá-la da água.
De repente, uns
homens que pareciam uns índios, começaram a atacar as borboletas porque eles
queriam fazer uma coleção de borboletas. Então, eles prenderam a alavanca de maneira
a que elas não se conseguissem soltar.
As borboletas
juntaram-se e fizeram um plano para escaparem aos índios. A borboleta Maria
disse:
- Já sei o que
vamos fazer!
- Então? –
Perguntaram as outras.
- Pensei que
pudéssemos bater as asas com toda a nossa força e assim podemos escapar das
mãos dos índios.
Assim fizeram.
Todas unidas, juntaram as suas forças e conseguiram fugir. Os índios ficaram em
terra e perceberam que nada mais podiam fazer, se não dizer adeus às
borboletas.
A partir daquele
dia nunca mais caçaram borboletas.
Sónia
Gaspar 3.º ano e Catherina Petersen 2.º ano
O grande sonho
No tempo das
guerras, muitas pessoas foram para os seus barcos de guerra, outras estava a
ver a água quando apareceu um dragão disparado do mar.
O dragão tinha a
crista cinzenta e era verde e por isso o mar tinha ficado verde.
Depois, um barco
foi chamar uns barcos de guerra que vieram o mais rápido que conseguiram.
Quando chegaram, um guerreiro disse:
- Já é muito tarde!
O dragão já levou todas as pessoas!
- Menos eu! – Disse
uma voz muito fininha. Era um menino sem pais.
Os guerreiros
perguntaram em voz alta onde estava. Ele respondeu:
- Atrás do farol!
Quem são vocês?
- Quem és tu? –
perguntou um guerreiro.
- Eu sou o Leo e
vocês? – perguntou outra vez.
- Nós somos
guerreiros! Afinal não é tarde para ajudarmos as pessoas!
Guilherme
Fernandes 3.º ano e Guilherme Ribeiro 2.º ano
O Titanic
Em 1979, havia um
navio gigante que se chamava Titanic.
O Titanic foi construído
para fazer uma grande viagem: do Reino Unido até aos Estados Unidos da América.
No Titanic viajaram
centenas de pessoas: pessoas muito ricas e pessoas muito pobres.
As pessoas pobres
iam à procura de trabalho e as ricas iam passear e conhecer novos países.
Durante a viagem,
todos se sentiam felizes e contentes: dançavam, cantavam, jogavam, conversavam…
Passados dez dias,
os vigias avistaram um iceberg mas não conseguiram fazer nada: o barco bateu
num iceberg e afundou-se. As pessoas lançaram os botes e ninguém morreu.
Passadas algumas
horas, veio um barco salvar as pessoas e todos viveram felizes para sempre.
Mariana
e Manuel 2.º ano
O barco e as
borboletas
Era uma vez três
borboletas que se chamavam Débora, Joana e Vanda.
No dia 5 de
novembro, dois marinheiros andavam a navegar nas águas agitadas do Oceano
Atlântico e avistaram três borboletas a passear, rapidamente tentaram
apanhá-las.
As borboletas começaram a fugir mas o barco
era muito rápido e estava quase a apanhá-las, os marinheiros já tinham as redes
prontas para as prender.
Quando estavam
quase mesmo a conseguir apareceram uns cavalos-marinhos. Os cavalos-marinhos
seguraram as cordas que o barco tinha e começaram a puxar o barco para trás e
as borboletas conseguiram fugir. Os homens, ao verem que não conseguiam
livrar-se dos cavalos-marinhos, pediram para deixar o barco e prometeram que
nunca mais tentariam apanhar as borboletas.
Mais tarde, as
borboletas agradeceram a ajuda aos cavalos- marinhos.
As borboletas
seguiram a sua viagem e chegaram finalmente a terra firme.
Os homens acharam
as borboletas tão bonitas que as convidaram para viverem com eles. As
borboletas aceitaram e viveram felizes para sempre.
Laura
e Jaime 2.º ano
A grande confusão
No tempo em que as
galinhas tinham dentes, havia um senhor chamado Manuel. Ele tinha um burro e
uma vaca mas o que eles não sabiam é que um rato estava a espiá-los.
O senhor Manuel
estava a plantar orquídeas com a sua mulher Isabel.
O rato era esperto
e formou uma grande confusão entre o burro e a vaca. O rato disse ao burro que
a vaca tinha dito que ela era burra e o burro disse à vaca:
- Eu não sou feio!
- Eu não sou burra!
Foste tu que disseste isso! – respondeu a vaca.
- Não, não fui! –
exclamou o burro e os dois perceberam que tinha sido o rato a causar aquela
confusão toda.
O Manuel foi ver o
que se passava e assou o rato. E a quinta viveu feliz para sempre.
Duarte
3.º ano e Miguel 2.º ano
O Halloween das
borboletas
No dia 31 de
outubro, no Halloween, havia um barco assombrado cheio de teias de aranhas,
zombies, aranhas…
Um dia, apareceram
muitas, mas mesmo muitas, borboletas e todas elas eram lindas. Umas tinham as
cores do arco-íris, outras azuis da cor do céu, outras amarelas que pareciam o
sol… Todas elas eram muito coloridas e ao voar todas juntas, pareciam pintar um
quadro no céu.
Estas borboletas
foram raptadas para serem as velas de um barco assombrado.
As borboletas viram
zombies, mortos-vivos e um bebé assassino. Elas gritaram “Socorrooooo,
socorooooo!” Conseguiram libertar-se e foram ter com os homens e mulheres.
As borboletas
ficaram muito felizes e a grande aventura chegou ao fim.
Filipa
2.º ano e Margarida Sequeira 3.º ano
As borboletas
Em 1997, os homens
ainda não viviam em liberdade com os animais, como os homens caçam animais, os
animais fugiam deles.
Um dia, os homens
foram à praia e apanharam borboletas. Então, decidiram fazer uma coleção de
borboletas.
Os homens, para
aumentarem a sua coleção, decidiram apanhar mais borboletas mas tiveram
dificuldade porque as borboletas eram muito rápidas.
As pessoas estavam
exaustas, então foram para casa.
No dia seguinte, os
homens reuniram-se para construírem um barco para irem viajar para outras
países apanhar borboletas raras.
Para bem das
borboletas, as pessoas decidiram soltá-las.
Rodrigo
Machado 2.º ano e Raquel Neves 3.º ano
As borboletas
viajantes
Era uma vez umas
borboletas coloridas, enormes… Estas borboletas estavam a fazer uma grande
viagem pelo Oceano Atlântico, num barco de ouro com uma borboleta a
simbolizá-las.
Um dia, as
borboletas pararam numa ilha portuguesa. Uns habitantes que lá estavam
começaram a questioná-las:
- Por que é que
estão aqui? Como vieram aqui parar? Precisam de alguma coisa?
Todas as borboletas
começaram a responder às questões dos humanos e a falar português:
- Nós estamos aqui
porque queremos alimentarmo-nos, viemos aqui parar porque o vento empurrou o
nosso barco e precisamos de fazer novas amizades.
- Podemos viajar
convosco para um local onde nunca visitámos? – perguntaram os humanos.
As borboletas aceitaram
o pedido dos humanos e perguntaram:
- Para onde
gostariam de viajar?
- Para a Dinamarca!
Foram todos para a
Dinamarca muito felizes.
Júlia
2.º ano e Maria Carocha 3.º ano
Uma aventura na
praia
Numa linda tarde de
verão, estava muito calor no Algarve, as pessoas já não aguentavam muito mais
por isso decidiram ir à praia.
Um homem muito
curioso, chamado João, foi andar de barco pelo mar. Quando estava a andar de
barco viu estrelas-do-mar, golfinhos, peixes, cavalos-marinhos… De repente, o
barco parou porque o motor se avariou e o João gritou:
-Socorro!
Ajudem-me! Estou preso no barco!
O João depois de
ter gritado muitas vezes, apareceu um barco com um senhor chamado Jorge que
disse:
- Eu vou procurar
ajuda, já volto. Tenha paciência!
Depois de algum
tempo, o Jorge voltou com ajuda e arranjaram o motor do barco.
O João
agradeceu-lhes muito e voltou à terra feliz e contente.
Todos passaram o
resto do dia na praia.
Isabel
2.º ano e Rita Faustino 3.º ano
A aventura dos três
amigos
Era uma vez um
marinheiro que se chamava Guilherme. Ele tinha 43 anos de idade adulta e tinha
um filho que se chamava Gonçalo e tinha 12 anos. O filho era loiro e alto.
O marinheiro, num
belo dia de sol, decidiu ir andar de barco com os seus amigos Gil e Joseph. O
Gil era alto, tinha cabelo preto, olhos castanhos, tinha sardas… O Joseph era
alto, tinha crista e os olhos eram azuis.
O Joseph ouviu
muita trovoada então o Gil disse:
- Vem aí uma
tempestade!
Depois o Guilherme
disse:
Vamos abrigar-nos
dentro do barco.
Os três amigos
abrigaram-se dentro do barco e passadas algumas horas a tempestade parou.
Eles limparam-se,
vestiram-se com roupa nova e descansaram no sofá.
No dia seguinte, o
Gonçalo decidiu ir surfar na praia e o seu pai foi descansar com os seus
amigos.
Rodrigo
Madeira 2.º ano e Rita Silva 3.º ano
O mistério da praia
No tempo em que as
galinhas tinham dentes, estava muita gente na praia. A praia era muito bonita.
Na praia havia
muitos marinheiros: o Gil, o Afonso, o João, o Gonçalo… e havia muitos
nadadores salvadores: o Nuno, o Carlos, o Marco, a Sofia… As pessoas, na lagoa
da praia, brincavam muito na rebentação das ondas.
De repente, os
barcos alinharam-se de forma a fazer uma ponte e uma pessoa foi avisar o
nadador salvador Carlos e o Carlos disse:
- Toda a gente fora
da praia até nós resolvermos o prblema!
- Marinheiros! –
chamou o Carlos.
- Sim! Nós já
vamos! – responderam os marinheiros.
Depois mandaram
pedras, alguns barcos afundaram-se e assim as pessoas já puderam brincar na
rebentação das ondas.
João
2.º ano e Afonso 3.º ano
3 comentários:
:) Que histórias tão bonitas! Parabéns!
Muitos parabéns pelas dinâmicas em torno da leitura, da escrita e da interpretação em Língua Portuguesa!
Continuem a trabalhar assim, pois tal como Vergílio Ferreira nos recorda:
«Uma língua é o lugar donde se vê o Mundo e em que se traçam os limites do nosso pensar e do nosso sentir. (...)".
Um xi-coração
Parabéns pelas vossas histórias e pelo trabalho de equipa!
Beijinho grande
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